segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018




Emily


RODNEY RASCONA

@rodneyrascona

Emily é de uma tribo nômade MERU das terras desérticas e desérticas do norte do Quênia. Passei alguns dias com sua família em sua casa humilde, enquanto estava em missão para criar um "Dia na Vida" para o Projeto Paradigma. Em Emily, encontrei uma mulher forte, incansável e silenciosamente dirigida que acorda com o resfriamento da superfície da terra, faz um fogo de madeira cru para aquecer sua filha e seu bebê cabra, enquanto preparava uma magra refeição de corte e cha para seu filho antes de ir para a escola. Ao amanhecer, ela cuida sua ovelha, lança mais madeira em suas costas nuas de quilômetros de casa, procura por fontes de água preciosas, tenta salvar algumas plantas de jardim do sol abrasador e está fazendo tudo o que pode para garantir que seus filhos sejam bem educados. Enquanto a maioria de nós nunca sofrerá os efeitos de uma seca - uma seca inundada sem fim que secou a maior parte das fontes abertas de água para o gado e os seres humanos para beberem milhares de quilômetros quadrados, aos 42 anos, a história de conflitos de Emily é comum.

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       Este texto me chamou atenção e não pude deixar de comentar.
Infelizmente algumas histórias de pessoas no Brasil não se distanciam desta,  pois a seca é bastante presente e não atinge só um grupo específico, na região do nordeste. Mulheres e homens sofrem todos os dias situações de sobrevivência, de modo que há uma necessidade de gritar, para que a ação de solidariedade, se faça presente na situações problemáticas. Longe de mim, fazer comparações e nelas, diminuir o sofrimento que o texto do autor pontua. Estou me servindo deste relato para sinalizar a quem for alcançado por este texto, carregue e tenha em mente que por pior que sejam as situações ao redor, não podemos nos encurvar, diante das dificuldades pois, a vida sempre nos fará enxergar que tem gente lutando muito, para sobreviver as duras surpresas da vida.

         Observando essa mulher, não se pode negar que, embora seja sacrificada pelo deserto, não desiste da vida. Nem mesmo todo o peso da lenha que precisa carregar, não a desmonta, sua rotina é um grito, para que a vida não desista dela. Há uma esperança, apontada para educação dos filhos, no cuidado com as ovelhas.Aparentemente coisas simples, que a torna forte para sobreviver mais um dia do seu deserto. Não existe idade para se vivenciar dificuldades, assim como não existe idade para encontrar as fontes de águas, na luta pela vida,no deserto,seja ele qual for.
                                                                               @vicente_zaki

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