terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

NO DIA 8 DE MARÇO.
DIA INTERNACIONAL DA MULHER.
LANÇAMENTO DO FILME
À FLOR DA PELE 


Rodrigo Mikelino dirigiu junto com Alexandre Castro  O Texto de Yara Becker
 " À flor da pele- A Justiça tem Rosto e Nome"


INSCRIÇÕES GRATUITAS!!!
NOS 30 ANOS  DOS DIREITOS DA MULHER 






                        






  

||Palestra Adoção consensual||

Dia 05 de março de 2018 às 17h30 no Plenário Evandro Lins e Silva, 4º andar - OAB/RJ (Avenida Marechal Câmara, 150 - centro Rio de Janeiro)

Às 17h ocorrerá o lançamento e autógrafos do Livro "Adoção e o Direito de Viver em Família" compilado por Barbara Toledo e Sávio Bittencourt.

Inscrição cdca@oabrj.org.br

Maiores Informações
(21) 2272-2053

#CDCA






segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

Resultado de imagem para chave                                                     
            PALAVRAS DE UM LEIGO * 


Incômodo












Use o que te incomoda como *combustível*, não como *desculpa*.

Use o que te incomoda como *chave*, não como *tranca*.

Use o que te incomoda como *mola*, não como *âncora*.
Os *derrotados* buscam sempre uma desculpa, os *vencedores* caçam soluções!

Os derrotados fazem sempre *menos* do que está *previsto*, os vencedores superam seus próprios *limites*.

Os derrotados pertencem ao grupo do *NUNCA*, os vencedores do *AINDA NÃO*.


*Palavras de um Leigo* - Acompanhe nossas reflexões no *Facebook*

sábado, 24 de fevereiro de 2018


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PROFESSOR Diego Mahfouz Faria Lima ! 
10!!! NOTA 10!!!!!!

Rio Preto tem educador entre 10 melhores do mundo:
O educador Diego Mahfouz Faria Lima, diretor da escola municipal Darcy Ribeiro, no bairro Santo Antônio, é um dos 10 finalistas do Global Teacher Prize, premiação internacional considerada o Nobel da educação. Ele chega à final do prêmio depois de ser selecionado entre mais de 30 mil educadores, de 173 países.
Os finalistas foram anunciados nessa semana por meio de um vídeo gravado por pelo bilionário da tecnologia Bill Gates, um dos fundadores da Microsoft. A cerimônia de premiação será realizada no dia 18 de março, na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. A Fundação Varkey, que realiza o Global Teacher Prize, oferece ao vencedor um prêmio de US$ 1 milhão, o equivalente a mais de R$ 3,2 milhões.
Diego é o único representante brasileiro entre os 10 finalistas. Ele também está entre os três concorrentes convidados a fazer uma palestra durante a cerimônia de premiação. O tema: perspectivas para a educação pública no Brasil para o ano de 2030. Foi justamente esse olhar para o futuro que o habilitou a projetar mudanças na escola Darcy Ribeiro, quando ele chegou à unidade, em 2014. Lá, encontrou um cenário, a princípio, desolador, mas encarado imediatamente por Diego como desafiador.
“Era uma escola que tinha toda uma mídia negativa. A comunidade não se sentia pertencente a ela e não se envolvia”, conta Diego. O índice de evasão escolar era alto, chegando a cerca de 200 alunos por ano. Os problemas eram encarados com um olhar punitivo, com alunos recebendo suspensões de três a sete dias. Dentro da unidade, havia registros de tráfico de drogas e alunos portando armas.
O primeiro passo para alterar a realidade foi conhece-la por completo. “Me assustei muito com a baixa quantidade de matrículas, de alunos ingressantes no 6º ano. Ficou claro para mim que os pais tinham medo que os filhos estudassem ali. Saí me apresentando para a comunidade e para cada um dos pais que iam à escola. Em seguida, elaborei um questionário, abordando questões sociais e familiares. Com as respostas, eu e equipe nos reunimos e pudemos ver quais eram os sonhos da comunidade para aquela escola e elencar todas as prioridades”, relata o educador.
Antes de começar a implantar os projetos, porém, Diego notou a necessidade de transformar fisicamente o ambiente escolar. “Enviei e-mail a todas as escolas solicitando sobras de material de pintura. Algumas tinham só meia lata de tinta para doar. Mas fomos juntando e conseguimos o suficiente para pintar toda a escola”, conta. A ação teve um efeito extra: “Muitos pais nos ajudaram a pintar e os alunos viram os pais ajudando. Teve início a integração entre a escola e a comunidade”, afirma.
Essa integração, diz Diego, foi um dos pilares que sustentaram todas as transformações na escola. “Os alunos reclamavam que a escola era muito feia, degradada. Banheiros danificados, falta de portas e de cortinas nas salas. Tudo foi sendo resolvido com a ajuda da comunidade”, afirma. Até o espaço antes utilizado para tráfico de drogas se transformou em um cantinho de leitura.
Outro fator importante foi o combate à evasão escolar. Entre as ideias para manter os alunos na escola, Diego contou com a ajuda da equipe da Secretaria de Educação, que desenvolveu um sistema simples. Cada aluno recebeu uma carteirinha que era registrada nesse sistema a cada chegada à escola. Assim, era fácil ter um mapa dos alunos que faltavam. “Eu ligava para os pais e, muitas vezes, ia até a casa dos alunos entender o que estava acontecendo”, conta o diretor.
Havia casos muito diferentes: desde alunos que matavam aulas e não contavam aos responsáveis até estudantes que deixavam de frequentar a escola por não conseguir enxergar direito. Algumas situações se resolviam com diálogo. Outras, com uma consulta ao oftalmologista e a interação com óticas, que acabavam por conhecer o caso e faziam a doação dos óculos prontos ao aluno.
A principal mudança, porém, foi dar voz aos alunos. Recebido com hostilidade, Diego reagiu falando que queria ouvir os estudantes. Criou quadros em que os alunos poderiam deixar reclamações ou fazer sugestões, fortaleceu o grêmio estudantil. A soma dessas ações com as mudanças já implementadas no ambiente escolar impulsionou transformações mais profundas.
“Como supervisora, observei bem as diferenças. Em pouco tempo, eu me surpreendi não apenas com as mudanças físicas no espaço escolar, mas também nos estudantes. Alunos se organizando em fila, entrando para as aulas sem reclamações e mais interessados nas aulas, professores em condições de lecionar. Os projetos trouxeram dinamismo e alegria para a escola”, afirma a supervisora Maristela Mota dos Santos Amaro. “O Diego não apenas se compromete, mas ele se envolve e tentar resolver os problemas”, completa.
O reconhecimento ao trabalho veio não apenas da supervisão. “O primeiro reconhecimento, pelo qual sou muito grato, é o da própria comunidade”, diz Diego. Em 2015, ele recebeu o prêmio “Educador Nota 10”, promovido pela Fundação Victor Civita. Também em 2015, a Academia Brasileira de Educação o concedeu o título de “Educador do Ano”, o maior prêmio nacional de educação.
Se vencer o Global Teacher Prize, Diego promete investir em um sonho: a criação de uma organização não-governamental com cursos profissionalizantes para jovens. “No contraturno escolar, é possível fornecer essa formação complementar e dar a eles uma oportunidade. Quando isso é oferecido, nós fechando as portas para os caminhos de drogas, de violência”, diz Diego. Ainda que receba o prêmio, terá como trunfo algo inda maior que o reconhecimento mundial de seu trabalho: a oportunidade de contribuir e expandir suas ideias a outras comunidades.
“Os 10 finalistas do Global Teacher Prize são considerados, pela Fundação Varkey, como embaixadores da educação. Nosso país sofre muito com as questões educacionais. Eu recebo pedido de ajuda de diretores de várias partes do país que estão vivenciando os mesmos problemas que eu quando cheguei à escola Darcy Ribeiro. Eu tenho certeza o apoio dado pela fundação para divulgar e valorizar esse projeto vai me ajudar a implantá-lo em outros lugares, do Brasil e do mundo, bem como auxiliar na formação de professores e gestores para lidar com essas dinâmicas. A educação transformou minha vida. Quero que ela seja transformadora também para outras pessoas”, diz Diego.

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quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018



A Velha Maurícia: meio negra, meio índia
Uma antepassada fascinante, um antigo retrato de família e uma reflexão sobre o racismo no Brasil

Em A Poética do Espaço, Gaston Bachelard descreve a polaridade vertical de uma casa, entre sótão e porão. Na solidão do primeiro, habitam os sonhos, a memória, a imaginação. Na profundeza do segundo, a noite é permanente. Na casa da minha família, para onde me levaram depois que a maternidade me liberou e vivi até os 24 anos, não havia sótão, mas, nos fundos, restava um velho casebre de madeira. Chamávamos de quartinho. Provavelmente, deduzo, porque foi construído para servir de dormitório para a tia Nena - que era tia, na verdade, da minha avó materna.


Neste sótão deslocado, erguido sobre pedras enfiadas na terra, em tardes alongadas nos anos 1970, montei a árvore genealógica de parte da minha família. Contribuíram bastante as expedições arqueológicas rumo às caixas de madeira que abrigavam a memória ancestral. Louças intactas que minha mãe ganhou no casamento, partituras da escola de música da minha avó e fotografias. Uma infinidade delas, miscelânea de flagrantes sépia ou preto e branco.


Durante uma destas incursões, encontrei um retrato da Velha Maurícia - sim, velha com maiúscula porque, na minha cabeça, esse é o nome dela. Mais do que uma matriarca, trata-se de uma lenda na família. Meio negra, meio índia - uma híbrida, como todos somos. Forte e destemida, viveu na região do município de Bagé, fronteira com o Uruguai, na virada do século 19 para o 20. Cresci ouvindo que era mensageira em conflitos que ocorriam nas cercanias. Analfabeta, antes de partir para entregar os textos, mandava os filhos lerem. Vai que, na frase final, constasse ordem para matá-la. Usava longos vestidos e saias que arrastavam no chão. Na hora das refeições, servia os filhos à mesa. Depois, pegava sua comida e acomodava-se próxima à parede, onde comia agachada, como seus antepassados faziam.


Aos poucos, fui juntando as fotos e os fios da urdidura familiar e entendi por que me achavam branquinho demais. Descendo de um pai português cuja mãe tinha olhos azuis. Uma empregada de ascendência alemã dizia que eu era filho dela - na brincadeira, tentava explicar tanta brancura em casa de morenos. Na farmácia, meus cabelos claros - que depois escureceram - motivavam comparações ao risonho e loiro bebê que estampava o cartaz da Johnson. E bem depois, quando comecei a pendurar nas paredes do meu quarto as fotos dos ancestrais, alguém questionou se eu não me incomodaria de colocar o retrato da Velha Maurícia. Por quê? "Porque ela é bem escura", responderam.


***
Negros costumam se organizar para discutir temas relativos à própria condição. Mulheres estão à frente do movimento feminista. Gays e lésbicas estruturam grupos para combater a homofobia e a lesbofobia. Transexuais percebem que parte do movimento LGBT não prioriza suas questões, por isso, assumem as rédeas de sua luta. E esta lista, infelizmente, poderia aumentar. Não há estranhamento em verificar o papel em que se encontram os sujeitos apontados nesses processos. É do oprimido, discriminado, agredido, desprezado, segregado, enfim, é da pessoa desrespeitada que deve partir a indignação, a conscientização, a luta. Por outro lado, o reconhecimento de que determinados grupos são desrespeitados e vitimados não deve partir apenas de quem sofre a violência. Para que os direitos humanos deixem de inspirar chacota ou menosprezo, para que qualquer pessoa tenha reconhecido o direito a uma vida digna, é indispensável que mais sujeitos se envolvam no processo de combate ao ódio, e não apenas as vítimas.


Vejamos a questão dos negros, em particular. Embora diariamente ocorram casos de racismo - afinal, o Brasil é um país racista -, predomina o entendimento de que não se deve proferir ofensas motivadas pela cor da pele de uma pessoa. Tanto que, se ocorre, na sequência surge repúdio. Uma pessoa sabe que não pode ser racista, no entanto, este conhecimento não garante mudança de condutas, e o racismo segue uma chaga nacional.

Não tenham dúvida: uma criança negra, nascida na periferia e que cumpre sua trajetória formativa em instituição pública terá menos oportunidades do que outra criança branca, nascida na mesma periferia, com trajetória similar - neste exemplo, não precisamos nem deslocar a criança branca para região central ou escola privada, pois o privilégio decorre da cor. Mais importante: não tenham nenhuma dúvida, de que ambas podem ser excelentes universitários e profissionais - e minha experiência como professor corrobora esta certeza. Claro que há diferenças. De repertório, por exemplo, de experiências. Mas ser negro, branco ou qualquer outra denominação arbitrada não é premissa para talento, inteligência, capacidade e caráter. Muito do que uma pessoa é e tem acesso, muito do que alguém passa na vida resulta das condições sociais e das oportunidades. Resulta também dos silenciamentos, das recusas, das interdições, do ódio.

O discurso da meritocracia é uma falácia preconceituosa. Deixar de reconhecer que negros têm menos possibilidades formais de ingressar na universidade, por exemplo, ou de receber melhores salários, revela um embrutecimento do olhar que beira à intransigência. E evocar a meritocracia, que se os negros estudassem mais ou se fossem esforçados teriam acesso, soa desrespeitoso. E por mais que seja urgente e fundamental que ocorra uma profunda qualificação do ensino desde os níveis iniciais, pregar isso e excluir a possibilidade de cotas é o mesmo que dizer a um jovem negro que ele seguirá tendo menos chances. Não se transforma a educação de um país de uma hora para outra. Portanto, enquanto isso se processa, o que resta às crianças e aos jovens negros? Eles seguirão sua trajetória distinta ao caminho dos brancos, até que os problemas estruturais do país, como a precariedade da educação, seja resolvido.


É preciso entender que o sistema de cotas é medida urgente, necessária e fundamental em um país onde o fim da escravidão acabou dando lastro ao racismo. Antes da abolição, tal pensamento era desnecessário, pois vigia a perspectiva da inferioridade dos negros. A iminência de rompimento dos grilhões deflagrou a importação de doutrinas racistas. Quase 130 anos depois da Lei Áurea, há uma dívida histórica dos brasileiros em relação aos brasileiros negros, e a dívida é tão grande e complexa que se impõe a necessidade de medidas de exceção para estancar a perpetuação da desigualdade motivada por preconceito.


***
Eu sou homem e branco. Não há como me sentir uma mulher negra, mas posso estar atento e sensível ao que ela diz sobre a própria condição e me solidarizar. É importante entender o lugar de fala alheio. O exercício de ver o outro, de perceber o diferente e de respeitar a diversidade é premissa fundamental para erradicar o preconceito.


A experiência humana é infinita. As possibilidades da existência não podem ser reduzidas a denominações e lógicas restritivas que contemplem poucos. Se houvesse condições iguais para negros e brancos, a política de cotas seria dispensável. Se não houvesse racismo, a capacidade de universitários cotistas não seria questionada. As ações afirmativas existem para enfrentar privilégios de determinado grupo, buscam transformar a realidade, mesmo que em escala reduzida. A escala, no entanto, não invalida a iniciativa, pois o ingresso e o acesso de pessoas excluídas evidenciam a possibilidade de outros arranjos que contrariem o histórico de segregação.


E, cada vez mais, me orgulharei de colocar na parede a fotografia da minha trisavó, a Velha Maurícia, meio negra, meio índia, em um país onde muitos brancos ainda se julgam melhores.
https://gauchazh.clicrbs.com.br/porto-alegre/noticia/2014/12/A-Velha-Mauricia-meio-negra-meio-india-4663170.html
       O alemão que revelou a escravidão no Recife

O Empresário de sucesso no ramo recente da fotografia, com estúdios também em Salvador e São Paulo, Alberto Henschel não se limitou apenas fazer retratos da nobreza, dos comerciantes e de quem possuía dinheiro para ser imortalizado em uma chapa.Ele também registrou os negros, livres ou escravos, em um período ainda anterior à Lei Áurea. Na coleção das imagens feitas em estúdio, no Recife, em Salvador e no Rio de Janeiro, vê-se pessoas com sua dignidade preservada, no mesmo padrão dos cartes-de-visite da elite branca, apesar de suas roupas simples. O olhar diz tudo.
As imagens da galeria abaixo integram a coleção Brasiliana Fotográfica, disponibilizadas graças a um convênio do Leibniz – Institut für Länderkunde (da cidade alemã de Leipzig) com o Instituto Moreira Salles. As 24 chapas em albumina/prata retratando os negros recifenses têm o tamanho original de 9 cm por 5,6 cm.
Produzidas no ano de 1869, mostram pessoas que ainda esperariam quase 20 anos até que a escravidão fosse oficialmente extinta no Brasil. Não há indicações de nomes e funções (a não ser o “matuto”, que deveria ser um vaqueiro), mas os negros e negras, além de cafuzas e até um albino, são testemunhas de um tempo ainda presente entre nós.




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MAR17


°°Odarah SP • AUTO ÓDIO: Afeto enquanto Estratégia Afirmativa °• 17/03 °

Público
· Organizado por Odarah Cultura e Missão

Kwanzaa Brasil apresenta Odarah Cultura e Missão em São Paulo.


Em tempos de dores, desamores, cisões e recrudescimento das disputas entre pretas e pretos, precisamos conversar sobre AUTO ÓDIO e as implicações dessa violência nas nossas relações e no AFETO enquanto Estratégia Afirmativa pro nosso reencontro enquanto Comum Unidade.

Não é só amargor.
Não são só divagações.
São proposições de práticas efetivas.

Mas pra isso precisamos estar Juntas! Juntos!

Vem!


quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018



PANTERA NEGRA NA LEITURA DE


                                      Abere Ifa Traore


Alguém já assistiu o Filme Pantera Negra? 

É muita História e representatividade num filme só.
Se já assistiu ou não , deixa te fazer um pequeno análise do filme relevando 4 aspectos que você não captou ou não irá captar, não porque você não conseguiu captar mas porque ninguém te contou antes. Mas sabe , cada um já deve está fazendo suas conclusões do filme sobre a imagem da África que foi veiculada. Veja se acertou ou não

1- A cidade de WAKANDA nunca existiu, é imaginária , mas ela mostra uma cidade da África que nunca foi colonizada.Então você percebe que ela tem muita tecnologia e recursos que nenhum país ou continente do mundo tem. POIS É . isso é um (FUTURO MORTO) da África. Quis dizer que , assim seria as cidades da ÁFRICA se ela não fosse colonizada. Todo já foi roubada pelo opressor.

2- Já percebeu os vestidos utilizados no filme? Como o filme está ligado ao Cultura? Tá. isso mostra a importância da CULTURA AFRICANA no seu quotidiano , não trocamos nada pela cultura. A nossa maior arma e força está na nossa cultura pois lembra que sem identidade você é só alguém.Até hoje nossa cultura está sendo valorizada. O opressor tinha trazido a religião( IGREJA) pra nos afastar das nossas crenças, mas até hoje não esquecemos das nossas tradições.Ela foi copiada pelo opressor. EXP : As tatuagens e alargadores existia há muito tempo atrás na cultura africana pois é significativo e cuja representa algo pra os tribos (como as pessoas costumam dizer), mas eu vejo muita galera na rua fazer só por estilo, não vou abordar o assunto de " Apropriação Cultural "O pior é que quando você os livros todos falam de grego antigo ou algo nada ver só pra disfarçar a verdade.

3- A parte mais interessante onde muitos vão estar contra mim pois bem a verdade doí e faz má do que o fogo. O bom é que não faço o tipo de herói nem uso mascara estilo zorro, ma nesse filme vou tá tipo django
Percebeu que os "guardas costas" do rei são todas 
" MULHERES " ? Sim são , pois é ELAS SE CHAMAM AS AMAZONAS ou MINO (nossas mães).As primeiras AMAZONAS vieram do Benin (ex DAXOME) são mulheres que foram formadas pra lutar no tempo do rei " HOUEGBADJA" (3 rei do Benim) , mas a verdadeira criadora das AMAZONAS foi a rainha " HANGBE " que decidiu trocar a guarda dela que era homem pelas mulheres isso foi em 1708. A presença delas foi constatada somente no reino do rei GHÉZO (9 rei do Benim) que decidiu investir mais nelas pois acreditava nelas na força que elas têm de superar as coisas assim elas venceram os colonizadores me várias batalhas naquela época e até hoje são simbolo de resistência em algum países africanos. Isso prova a presencia das mulheres negras nos assuntos administrativos e vários assuntos da sociedade. Acredito que isso ninguém te contou antes porque não tinha livros pra escrever nossas memorias são nossos livros cheia de historia.
Emfim era só pra dizer que as mulheres estavam incluídas nos assuntos administrativas da sociedade africana há muito tempo atras. O feminismo nasceu na Europa pois a cultura Europeu não dava função pra suas mulheres elas eram só dona de casa .As mulheres negras escravizadas 
( afrodescendentes ) se sentiram obrigadas pra lutar e conquistar seus direitos pois de onde elas são a mulher é um símbolo de " GRANDE FORÇA ". Em hoje dia é triste ver muitas meninas negras seguir o trem sem conhecimento da sua destinação , pois não têm muito conhecimento do assunto. A sociedade em que cresceram as fazem acreditar que o feminismo nasceu pra ..... e são deveres delas de lutar por uma causa que elas não sabem realmente. Quem sou eu pra falar. A maioria delas são solteiras ainda não porque elas querem mais porque elas estão no vibe do movimento sem perceber que as brancas feminista em algum lugar escondido tem seu amorzinho lhe esperando .OS DISCURSOS SÃO IGUAIS MAS OS ATOS DIFERENTES. A questão que eu me faço é : QUEM ESTÁ PERDENDO ? Um assunto que não gosto muito de tocar pois já sou chamado de machista pra que discutir ainda.

4- O filho que cresceu fora de casa voltou para se vingar , sim é uma coisa normal pois cresceu fora do seu lar , do seu povo da suas tradições e sem conhecimento da sua historia lembrando que seu paí foi um traidor. Isso representa muito afrodescendentes que cresceram fora de casa , a maioria têm espírito vingadores. Poucos deles sabem sabem das suas histórias e muitos também nem querem mais saber (OUTRO ASSUNTO A NÃO TOCAR)
O filho voltou não somente se vingar mas voltar a conquistar o mundo onde ele cresceu, hahaha sim isso é o espírito conquistador que ele adquiriu do opressor por ter crescido lá por ter crescido com uma cultura que não era dele pois o opressor quer sempre conquistar . O mundo pra ele é um jogo onde ele tem que ganhar,ganhar e ganhar. Quando você pensa bem vai perceber que é a mesma coisa que está acontecendo com a maioria de nós que está vivendo fora de casa. A gente abre os olhos sobre outra cultura , outras coisas assim começamos pra duvidar até discordar as vezes com certas coisas da nossa origem. Imagina se isso acontece com os africanos , o que seria dos afrodescendentes que nunca botaram pé na África? 
Por isso as vezes eu não consigo os culpar.
                                  Prav Videgla !!!
https://www.facebook.com/traore.aboubakar?hc_ref=ARQh-KflTNm6SUua6RVqH6sOK9QIMTkRdRhzm1Cgh34Gictbzf-U87aUcu9CtVUZFLc
REPRESENTATIVIDADE IMPORTA!A imagem pode conter: 2 pessoas, texto




23 FEV.
Rolezão PRETO pra assistir Pantera Negra

Pela primeira vez teremos um blockbuster com um elenco e uma produção praticamente toda negra, e portanto não podemos deixar de fazer jus a nossa negritude e não participarmos dessa representatividade enquanto espectadores. Por isso vamos organizar uma rolezada, afim de juntar a maior quantidade de pretas e pretos possível e assistirmos o filme na boa e velha filosofia UBUNTU!

VAMOS LOTAR AS SALAS DE CINEMA SIM!
VAMOS ENEGRECER O SHOPPING SIM!
VAMOS FAZER BARULHO SIM!
VAMOS BATER PALMA SIM!

E vamos dividir a pipoquinha e o refri sim, porque lá seremos todos de WAKANDA!

Como primeira parte do Ciclo de Formação de Cultura Preta do RUA, depois da Sessão, faremos uma Roda de Conversa sobre a Cultura Preta e o Preto da Indústria cultural. Teremos como facilitadores:
_ Lyli Lua, lacradora preta, formada em Produção Audiovisual, escritora, colunista da PUBLIQUEI Revista e criadora de conteúdo online.
_ Renato Cafuzo, nerd assumido, preto, designer, artista gráfico mareense e Youtuber no canal Nigeek [LINK >> https://youtu.be/1VAuTzuHImk]

✊🏿⚡⚡




Alô comunidade negra!!!!
Dia 24/02/2018 no Museu do Mar

Venha conhecer a sua história ancestral. As Irmandades Negras como organização social e estratégica para a libertação do povo preto.

Aula aberta(gratuita) com professor Arthur Batista.

Vai perder?

Conhece a sua história ancestral?
Você sabia que as mulheres negras organizaram estratégias de libertação do povo negro no período da escravidão?

Você sabia que as mulheres negras inauguraram o empreendedorismo nas ruas da cidade e que montaram um sistema de gestão econômica para alforriar seu povo?

Você sabia que as mulheres negras categorizadas como "escravas de ganho", se vestiam de forma tão exuberante e pomposa que o desgoverno português enviou cartas régias ao Brasil proibindo o uso de determinados tipos de tecidos, adornos e joalheria?

Se você não sabia de nada disso, saiba que tem muito mais.

Venha compartilhar conosco dessa construção de saber.

Esta aula é aberta e compõe o curso de turismo afro-referenciado.
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