quarta-feira, 17 de janeiro de 2018



       Que tristeza  e angustia ao entrar em contato com o texto de Marta Fernandez, ao pesquisar sobre a Somália , que dor.é uma realidade que  verdadeiramente não é assumida pela sociedade. Essa real história da Somália  se  apresenta para poucos, não há interesses de se importar e muito menos saber desse outro  ainda mais se este for  dela da África. Não há uma reunião pra se discutir tremendo abando e mutilação que ocorre lá. Em estado de miséria, constituída por negros e negras, parece ser elementos suficiente para tamanha exclusão, sem um governo decente, trilhando a esfera do desamparo,que não desperta interesse em saber quantos morreram em ataques, quantos foram dizimados e quantos morrem ao dia. Essas questões não colaboram como mensagem midiática e não servem pra ser capa de revista  de alto alcance da sociedade,principalmente branca pois carrega a história de um país em situação de miséria que simutanêamente remeterá ao povo negro  que foi e é escravizado ao longo da história. Estamos diante de uma situação onde se vê continuada a história e o sofrimento do povo africano. Há uma desinformação, prestado por vários setores midiáticos ou não, sobre a estrutura da Somália, naturalmente não dá ibope ,não alimenta o conhecimento de quem  morde uma maçã,enquanto tem o poder de escolher o que assistir na TV , enquanto os de lá não podem escolher o que viver,esta oportunidade lhes é negada, quando só é apresentada  a eles  a guerra  e o  caos, desde 1991,com derrubada do governo ditador,estando  entregue ao domínio de milícias  que bloqueiam toda e qualquer ajuda,fazendo aumentar deliberadamente a fome e a miséria,ampliando o cenário de difícil sobrevivência. Nem as estatísticas da ONU E nem os relatos da UNICEF não sensibilizam e nem faz surgir a fagulha de uma melhora da situação.Como pontua  o artigo, até as ações  do presidente do Trump , nem  de longe parece assistir a Somália, pois o próprio em outras situações publicas mostra-se racista.
 Como pesar em tudo isso sem direcionar um olhar de esperança para Somália? Não sabemos responder e não vemos outra saída se não for pelo respeito e pelos atos de solidariedade, que infelizmente estão tão distantes desta realidade que reverbera  a situação que principia esta leitura. Há uma dor quando se enxerga uma Somália  caótica e desgovernada.E o que fazemos com isso?


           Lucinei Vicente Zaki
             

             

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