A mulher que aparece mais à frente na foto é minha mãe. O cara com uma criança no colo, mais ao fundo, meu pai. Não sei precisar a data da foto mas, certamente, é anterior ao meu nascimento.
E isso diz muito sobre a filosofia africana UBUNTU; eu sou porque nós somos. Eu sou o que sou, porque eles lutaram para que eu fosse o que sou. Se há avanços na luta pela igualdade racial a serem comemorados, por menores que sejam, é porque eles, assim como tantos outros, lutaram e ainda lutam por isso.
Por isso, são eles minha referência ao se falar em negritude. São eles minha referência, sobretudo, ao se falar em consciência negra. Hoje, em especial, muito me alegra e orgulha ter crescido com eles, sendo lembrado a todo momento "do valor que o preto tem".
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