segunda-feira, 2 de abril de 2018


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Baixista André Rodrigues sai de cena como um dos músicos mais versáteis do Brasil

  O fato de o nome do baixista André Rodrigues ter constado nas fichas técnicas de discos e/ou shows de artistas conceituados como Ana Carolina, Gabriel O Pensador, Isabella Taviani, Leila Pinheiro, Lulu Santos, Gilberto Gil, Maria Bethânia, Marina Lima e Vanessa da Mata, entre outros nomes, já é suficiente para atestar o virtuosismo deste músico carioca que saiu de cena na manhã de ontem, 1º de abril de 2018, aos 50 anos, vítima de atropelamento na cidade do Rio de Janeiro (RJ).
Contudo, André Negão – como Rodrigues era conhecido nos bastidores do universo pop brasileiro – se destacou como músico por aliar versatilidade a esse virtuosismo. André Rodrigues foi baixista preciso, dono de técnica e suingue exemplares. Tanto que tocava samba e funk com a mesma destreza com que tocava rock e jazz.
Para passar a técnica adiante, o músico foi professor (tendo dado aulas para colegas que se tornaram excelentes baixistas, como Jorge Ailton) e lançou um livro didático – Baixo, publicado em 2000 pela editora Irmãos Vitale na série Toque junto – em que ensinava as principais linhas de baixo aos colegas iniciantes.
Músico profissional desde 1991, André Rodrigues logo se projetou como baixista, ficando conhecido já em meados dos anos 1990. Depois de tocar baixo no primeiro álbum de Marina Lima como intérprete, Abrigo (1995), André passou a trabalhar com Lulu Santos, tocando em vários discos e shows do cantor e compositor carioca.
Paralelamente ao ofício de músico acompanhante de cantores populares, o baixista integrou um grupo de música instrumental, FOCO, formado com João Castilho (guitarra), Marcelo Martins (sax) e Renato Calmon (bateria). Com o quarteto, lançou dois discos, FOCO (2001) e Tempo bom com chuva (2005). Entre um CD e outro do grupo, Rodrigues editou álbum solo, Codificado, de 2004.
Mais recentemente, fundou com o saxofonista AC os grupos de música instrumental Atelier Jazz e Ponte Aérea (este também integrado pelo baixista Giba Favery e o pianista Marcelo Elias).
 Enfim, André Rodrigues sai de cena como um dos músicos mais completos do universo pop brasileiro.



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     TRISTEZA, DOR E MUITA ANGÚSTIA DIANTE DESTA PERDA. ANDRÉ ERA SUPER - PROFISSIONAL,MUITO BOM NO QUE FAZIA., GRANDE PARCEIRO E  COGITADO ENTRE OS CANTORES  E MÚSICOS DA ATUALIDADE. COMO JÁ TEMOS FALADO, VIVENCIADO AS MUITAS  PERDAS,QUE CAUSAM ESVAZIAMENTO NO CENÁRIO ARTÍSTICO,POLÍTICO EM FIM EM TODOS  QUE SÃO DE GRANDE IMPORTÂNCIA  PARA MELHORAR O MUNDO.ANDRÉ RODRIGUES, É MAIS UMA FIGURA PERSONA QUE  INTEGRA O QUADRO DE PESSOAS ESPECIAIS QUE SÃO TIRADOS DA HISTORIA PARA  DE MODO TRÁGICO.  SUA ÚLTIMA FALA  FOI DE UM AQUECIMENTO PARA CONQUISTAR UM PRÊMIO COMO CICLISTA. OQUE SE ESPERAVA ERA A SUA VOLTA , COM A MESMA ALEGRIA E ENERGIA QUE ERA ABUNDANTE  NA SUA VIDA. LAMENTAVELMENTE, FOI INTERROMPIDO  NO CAMINHO. POR UM BÊBADO  DESCONTROLADO AO VOLANTE.  O CICLISTA  ATROPELADO NO ATERRO DO FLAMENGO, ERA FILHO ,MARIDO ,PAI E UM MÚSICO DE ALTA QUALIDADE. AVIDA SURPREENDEU A TODOS NÓS, NUM DIA QUE  FESTEJAMOS  A RESSURREIÇÃO.
OQUE PODEMOS ESPERAR? QUE A JUSTIÇA SEJA FEITA E QUE TODA A FAMÍLIA SEJA CONSOLADA.



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